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Foto do escritorBruna Mayer

Ombro X Cintura escapular: Biomecânica e as alterações posturais

A segunda região mais importante quando se trata das alterações posturais é a cintura escapular. Isso porque esta é a região que recebe maior sobrecarga diariamente.

Quem já não se deparou com um trapézio “extremamente” tenso e “cheio” de nódulos?

Essas são queixas frequentes em nossos consultórios e a manutenção de um bom posicionamento da cintura escapular e da cervical são essenciais para reduzir essas queixas.

Para que a cintura escapular se mantenha em uma posição favorável e adequada é necessário que estejamos sempre buscando o equilíbrio entre uma série de músculos que a compõe, chagando ao tão temido “equilíbrio escapular”.



A cintura escapular tem em sua formação:


Articulações:

Acromio Clavicular

Esterno clavicular

Escápulo Umeral

Escápulo Toracica


Músculos posteriores:

Trapézio superior

Elevador da escápula

Trapézio médio

Romboides

Trapézio inferior

Serrátil


Músculos anteriores:

Peitoral maior/peitoral menor

Subclávio


Esses músculos se combinam, sendo sinergistas e agonistas em diversos movimentos:

Elevação: Trapézio superior + elevador da escapula

Depressão: Trapézio inferior e serrátil anterior

Adução escapular: trapézio médio + romboides

Abdução escapular com anteriorização do ombro: peitoral menor + subclávio


Esses são em geral os principais movimentos que levam as alterações posturais da cintura escapular, e durante uma avaliação criteriosa podemos identificar suas contraposições. Ou seja, a fraqueza de um músculo pode estar relacionada a uma alteração postural oposta, enquanto a tensão de outro músculo leve a um movimento indesejado.

Exemplos:

Ombro elevado : Fraqueza de trapézio inferior e serrátil anterior ou tensão de trapézio superior e elevador da escápula

Ombro anteropulsionado = escápula abduzida : fraqueza de trapézio médio e romboides ou tensão de peitoral menor e subclávio.


Para que possamos trabalhar de forma correta, a avaliação passa a ser parte essencial do processo de reabilitação, pois será a única forma de sabermos quais os músculos estão verdadeiramente afetados, se o problema postural está relacionada a tensões musculares ou as fraquezas de seus antagonistas.


Após descobrir quem está provocando a alteração ficará mais fácil escolher dentro do repertório do pilates quais exercícios irão alcançar o nosso objetivo. Por isso, comece seu atendimento com uma boa avaliação e trace para cada alteração postural encontrada um objetivo a ser alcançado, assim você tem um sucesso terapêutico enquanto seu paciente se livra daquela indesejada alteração de postura.


Quer saber sobre esse assunto?

Venha para o curso de Anatomia e Biomecânica aplicada ao Pilates pela MA Cursos.



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