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Foto do escritorBruna Mayer

Biomecânica pélvica e o Pilates

Agora vamos nos atentar para cada uma das alterações e falar um pouco da biomecânica e da forma de trabalhar com o nosso paciente.

Escolhi para hoje o tema do equilíbrio pélvico.

As dores na região lombar são em geral a maior queixa dos pacientes que procuram o serviço de Pilates terapêutico. E essas dores geralmente estão associadas a um desequilíbrio da biomecânica pélvica. Fraquezas e encurtamentos musculares desse complexo são encontrados facilmente nesses casos, então para que possas tratar de forma correta, precisamos conhecer esse complexo e trabalhar na busca desse reequilíbrio.


Anatomia:

O complexo pélvico é composto por 2 articulações, 4 grupamentos musculares e 1 músculo coringa.


Articulações:

- Coxo femural

- Lombosacra


Músculos:

- Abdominais

- Psoas Ilíaco

- Espinais lombares (paravertebrais)

- Pelve trocanterianos (glúetos e ísquios tibiais)


Músculo Coringa

- Transverso do abdomem


Biomecânica:



Os músculos dessa região trabalham em nível cruzado:

Espinais + psoas ilíaco = provocam a antiversão da pelve

Abdominais + pelve trocanterianos = provocam e retroversão da pelve


Antiversão Pélvica X Retroversão pélvica

O equilíbrio entre esses músculos fazem com que a pelve se mantenha em posição neutra.


Como avaliar a biomecãnica pélvica?


Avaliação do paciente:


Ao avaliarmos nosso paciente verificamos o posicionamento da sua pelve e já podemos nos direcionar para uma avaliação mais especifica dos músculos envolvidos, observando suas retrações e fraquezas.

Paciente em anteversão de pelve – Fraqueza de abdominais e pelve trocanterianos e/ou tensão de paravertebrais e psoas ilíaco

Paciente em retroversão da pelve - Fraqueza de paravertebrais e psoas e/ou tensão de pelvetrocanterianos


A importância do músculo curinga:

Além desses grupamentos, o transverso do abdômem aparece nessa região como um músculo coringa, capaz de “conter” a região lombar, devido a um tensionamento lateral dos processos transversos da região lombar, permitindo então que os movimentos realizados pelo paciente não sobrecarreguem a região.

Geralmente nos pacientes com dor lombar esse grupamento se apresenta inativo ou fraco.


Como trabalhar com nosso paciente?

Após identificarmos os músculos acometidos, podemos traçar os objetivos dos nossos atendimentos, tais como:

- Alongamento de pelve trocanterianos

- Fortalecimento abdominal e do transverso

- Alongamentos dos ísquios

- Ativação do transverso


Agora fica ainda mais fácil escolher exercícios que irão tratar nosso paciente da forma adequada.


Quer saber sobre esse assunto, venha para nosso curso de Anatomia e Biomecânica aplicada ao Pilates aqui na MA Cursos.


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